quarta-feira, 16 de junho de 2010

Relação



Oi. No momento eu estou sentado meio desconfortável na minha cama, com a cabeça apoiada na cabeceira da cama, ouvindo Larger Than Life, dos Backstreet Boys. Aqui é meu blog, então eu não tenho pudor ou vergonha nenhuma de dizer que ouço e aprecio os Backstreet Boys. Também porque eles tinham um bom produtor, por isso, faziam boa música, consequentemente eram um bom produto. De longe melhores do que as boy/teen bands de atualmente.

Mas este post não diz respeito aos Backstreet Boys, ou essencialmente, como se espera dos meus textos, divagações acerca do gosto pessoal que cada um tem o direito para arte e música. Mas eles não estão longe da realidade que quero discutir nessa postagem. A música que estou ouvindo enquanto escrevo se chama Larger Than Life, carro chefe do álbum mais legal deles, Millennium. Além de ter me inspirado a escrever o meu segundo livro, L. T. L. traz uma letra tão sábia, tão profunda, que vocês, leitores, ficariam surpresos ao encontrá-la nas páginas do encarte desta banda, dividindo espaço com as fotos de 5 garotos marotos.

Tudo bem, ela começa daquele jeito bem comercial, uma introdução bem mastigada, prontinha para ser decorada e cantada com afinco. Mesmo assim, ela se agrega à sintaxe deste texto com beleza. Não quero deixar o meu post muito grande, por isso não vou colar a letra com seus yeah, yeah, yeahs aqui. Vou somente mencionar os pontos mais importantes dela. Para os interessados, http://letras.terra.com.br/backstreet-boys/2793/.

Posso correr e me esconder
Quando você grita meu nome, tudo bem
Mas deixe-me dizer agora
A fama tem seu preço também
Todo o nosso tempo sob os holofotes

(Refrão)
Todos vocês não conseguem ver, não conseguem
Como o amor de você afeta nossa realidade
Sempre que estamos na pior, vocês nos deixam melhor
E isso torna vocês maiores que a vida
Tudo bem!

Superficialmente, esta música fala de fama, e eles agradecem toscamente à existência das fãs. Sim, eu sei, parece que estou me contradizendo, criticando a pobreza de espírito que podemos atribuir a uma composição falsamente altruísta. Mas a verdade é que esta música mostra que estes garotos simplesmente tinham toda a razão. Afinal de contas, importa na vida, aquelas pessoas que nos odeiam, que nos acham chatos, insignificantes, piegas, pouco capazes? Não, os Backstreet Boys sabiam que o importante era estar atento e agradecer a quem os amava. Ok, o produtor, o compositor, enfim. Vocês entenderam.

Os Backstreet Boys tinham razão, também têm toda a razão o Bob Esponja e o Patrick Estrela. A quem nunca teve a alegria de se divertir com esse desenho, fica a dica. Eles são sábios. Se importam somente com aqueles que os amam, se importam em se divertir e fazer as outras pessoas felizes, sim, ingenuamente. E o mau humor do pessimista Lula Molusco nunca os afeta. Este, crica, sempre prova que está errado. Pode ser bem informado, por isso, nem de longe otimista, mas ele está errado.

Não estou aqui querendo defender a burrice. Afinal, é a inteligência que nos permite tal reflexão. O que estou querendo defender, é que aprendamos com os Backstreet Boys, o Bob Esponja e todas as coisas puras da vida, a nos importarmos com quem nos ama. Fim da ilustração, vamos ao meu exemplo pessoal. Rs.

Nesta semana, cobrei decência de pessoas que me deixaram de fora de algo que eu desejava muito ter feito parte. E a justificativa foi que eu não me enquadrava mais no estilo de vida dessas pessoas, e por isso, já não aparecia mais e não era lembrado. O problema é que eu tenho sido lembrado, e minha vida, muito discutida por estas pessoas. Então perguntei: É fácil se lembrar de mim para discutir minha vida, mas não o suficiente para me incluir?
Estas são as pessoas a quem, aqui no Blog, chamo de "Smaller Than Life". Porque estão ocupadas me criticando, e não olham para os próprios defeitos. Deixei claro: a diferença é que eu não disfarço o que penso e o que faço, enquanto estas pessoas inspiram perfeição com sua hipocrisia.

Isto não significa que as críticas não sejam importantes. É fundamental saber ouvir críticas e amadurecer com elas. Mas somente se elas vierem de pessoas que nos amam e fazem questão de demonstrar isso, afinal, é porque somos amados que somos criticados positivamente.

Para acrescentar a este exemplo, hoje eu tive um dia difícil. Contei um pouco disso para minha chefe, a qual é minha amiga, e sabe separar os momentos devidos com admirável profissionalismo - e carinho. Eu estava me sentindo inseguro em relação a outra pessoa, numa luta que estava passando. E ela disse, convicta "Sou mais você... Ah, não sei o porquê. É porque eu gosto de você, mesmo". Eu ri, agradeci e disse o quanto aquilo me deixava feliz, e o meu dia terminou bem. Um voto de confiança de uma pessoa a quem eu admiro e quero bem. Mais do que isso, a retribuição das minhas boas vibrações.

Por fim, quando cheguei em casa, já com estas ideias para o blog na ponta da língua, uma amiga minha me contou que roubaram a senha do Orkut dela e excluíram. Fiquei me perguntando, de início: Porra, quem faria uma sacanagem dessa com ela? Quando eu fui responder a ela, porém, eu não disse essas palavras. Eu disse: Em vez de pensar nas pessoas que não gostam de você a ponto de terem sacaneado seu perfil pessoal, vamos pensar nas que amam você e estão do seu lado agora.

Quem não nos ama, sempre critica, não ouve, e nos coloca pra baixo, atrai e distribui coisas negativas sobre nós. Quem nos ama grita nosso nome, faz compensar o cansaço dos holofotes. Quando estamos pra baixo, sabe nos deixar melhor. Quando nos critica, nos mostra como melhorar, desejam o nosso melhor. Quem não nos ama, não têm nada de bom para nos trazer. E os que amam, já são algo de bom presente. Essa é a diferença.

Tendo lido isso, quero que o leitor finalmente tenha engolido um post que começou com Backstreet Boys. Não precisa mais explicar que vou procurar sempre, assim como fiz com a sopa, uma figura para simbolizar os meus sentimentos nos posts. Quero deixar de bom, para você que leu este texto, a lição que aprendi, hoje. E que os Backstreet Boys e o Bob Esponja, e as pessoas maravilhosas que me amam na vida e a quem amo, todos estavam tentando me ensinar:

Devemos nos importar, prioritariamente, com quem nos AMA.
E quem não nos ama? Fim do Post.

Obrigado, novamente, pela leitura :]
Lucas Miolla


3 comentários:

Raquel Brassal disse...

é o tipo de texto grande que você não se arrepende de ter lido até o final.

ARAZA! :D

Edson Marcelo disse...

acho que estou sem palavras para comentar dessa postagem!
Palavras ricas, profundas e com uma boa dose de realidade!
é isso aê Lucas ;D
concordo com o que tu diz =)

quero mais posts asssim
aê coloco no meu orkut
HUIAEHUIEAHUIEAHEAUIHEAUIEAH

brinks

:P
edd =)

Sarah Gracielle disse...

Um comentário???

TE AMO D+ CARA!!! xD

Beijos!!!